terça-feira, 26 de junho de 2012

Jesus, a verdadeira autoridade.


Lucas 7.2-7: “O servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte.  Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos  judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo.  Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto;  porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.  Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa.   Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado.”


O texto registra um milagre de Jesus, em Cafarnaum, que envolve um Oficial do Exército romano, a serviço de Herodes Agripa.



O centurião era um Oficial romano, comparável hoje ao capitão, que comandava um efetivo de mais de 100 homens. Como ocupava uma posição importante, geralmente gozava de boa fama, além de ser considerado um “nobre”, com responsabilidade de administrar pessoas e recursos financeiros que lhe eram confiados, em troca de um salário.



Nos relatos bíblicos encontramos os registros de alguns centuriões:



1)      No Calvário, depois que Jesus expirou, um centurião exclamou “verdadeiramente este era o filho de Deus”, conforme Mateus 27.54;



2)      Um centurião também disse a Pilatos a verdade acerca do corpo de Cristo, Marcos 15.44-45;



3)      Em Atos 27 está o relato de um Centurião, chamado Julio, que tinha boa disposição para com o apóstolo Paulo durante sua viagem à Itália.


O centurião tinha um servo, o qual estava seriamente doente, no evangelho de Mateus, diz que ele estava de cama com paralisia, correndo risco de morte.



Jesus tinha operado grandes milagres em Cafarnaum. O centurião certamente ouviu a respeito, o que o levou a suplicar em favor do servo, demonstrando generosidade e misericórdia.



O texto fala de autoridade, que é uma palavra de origem latina "auctoritate", que tem inicialmente o sentido de: "aquele que tem o poder". 



O dicionário define como: “Pessoa que tem poder público de mandar. Ter força para...”



Embora fosse homem importante, de posses, representante e de Roma exercer autoridade e domínio sobre Israel, o centurião reconheceu a autoridade de Jesus, muito acima da sua própria autoridade.



As características do centurião:



1.  Creu ao ouvir falar de Jesus:



Jesus havia operado vários milagres em Cafarnaum, o que chegou ao conhecimento do Centurião e o levou a crer no poder de Jesus em curar os enfermos:



1.1.Curou a sogra de Pedro (um grande milagre em curar uma sogra);



1.2.Curou pessoas que tinham vários tipos de doenças, conforme Lucas 4;



1.3.Curou um leproso, enfim a fama de Jesus se espalhava naquela região.



2. Foi humildade:



            No versículo 6, o centurião diz: “Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda uma palavra, e o meu servo será curado”.



Ao ouvir que Jesus estava próximo, aliás, bem próximo, seu senso de indignidade pessoal em relação à majestade de Jesus, falou mais alto. O centurião prontamente pede que Jesus fale apenas uma palavra de cura. Ele crê que seria o suficiente para produzir uma recuperação completa, reconhecendo a autoridade de Jesus sobre toda enfermidade e sobre todo o mal.



O centurião não precisava estar presente para que suas ordens fossem cumpridas, e crendo na autoridade soberana de Cristo, sabia que apenas uma palavra poderia mover todo o mundo espiritual e restabelecer a saúde daquele servo enfermo.



A Palavra de Jesus é suficiente, porque Ele está acima de tudo e de todos.



Mateus 28.18: Jesus disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”.



O centurião reconheceu que Jesus é a verdadeira autoridade.



3. Demonstrou absoluta confiança na autoridade (poder) de Cristo sobre todas as forças invisíveis.



            Jesus se maravilhou com tremenda fé e submissão demonstrada por um homem, “gentil” termo utilizado para definir aqueles que não eram judeus, que creu que se Jesus apenas falasse, sem impor as mãos como fez em outros milagres que o centurião ouvira, seu servo seria curado. Até aquele momento Jesus não tinha se deparado com tamanha fé.



            Para assegurar que suas palavras seriam entendidas, Jesus voltou-se a multidão que o seguia, e disse que a fé daquele Oficial de raça gentílica superava em excelência a toda a encontrada, inclusive entre os judeus.



Jesus manda que o centurião retorne à sua casa e como havia desejado em seu coração, assim seria feito. Consequentemente quando os amigos do centurião retornam à sua casa, encontraram o servo do centurião em boa saúde.

O que nos mostra o texto:
1. Mostra-nos a responsabilidade que temos em levar as Boas Novas e as maravilhas do Nosso Senhor Jesus Cristo, que ama a todos indistintamente, e apenas ordena que todos os homens o recebam pela fé.



2. Mostra-nos que não importa a posição que o homem ocupe, a verdadeira autoridade pertence a Cristo, que tem PODER para mudar todas as circunstâncias com apenas uma Palavra. Como fez o centurião, devemos chegar a Cristo com humildade reconhecendo a autoridade dele sobre nossa vida.



3. Mostra-nos que devemos ter compaixão para com as almas e apresentar o Cristo que salva, cura, liberta e transforma as vidas, sem nenhuma distinção entre posição social. O centurião, homem importante e de posses foi alcançado pela Palavra de Cristo e seu servo também foi alcançado e curado pelo mesmo PODER.



Jesus disse:



“TODO AQUELE QUE O MEU PAI ME DÁ VIRÁ A MIM; E O QUE VEM A MIM DE MANEIRA NENHUMA O LANÇAREI FORA.”  (João 6.37)
Por: André Luiz de Leme Jacinto

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